Entre os muitos setores afetados pela pandemia, o mercado do entretenimento vem aos poucos se recuperando das dificuldades provenientes deste período, em que cinemas e museus ficaram fechados por mais de um ano, e filmes e shows foram adiados, enquanto grandes festivais tentaram se adaptar ao mundo on-line. A retomada recente, que deu novo gás especialmente ao cinema, com superproduções voltando aos cartazes, está ameaçada pela nova variante do coronavírus Ômicron.
Na quarta-feira, 1º de dezembro, o Prêmio do Cinema Europeu, que aconteceria no dia 11, em Berlim, cancelou o evento presencial e foi readaptado para um formato virtual. Também na capital da Alemanha, o tradicional Festival de Berlim organiza um plano B caso seja necessário cancelar o evento presencial entre os dias 10 e 20 de fevereiro. Inicialmente, a ideia é adiar o festival para junho.
Na Inglaterra, os teatros, entre eles os tradicionais palcos do West End e o Royal Opera House, declararam a obrigatoriedade do uso de máscaras – “acessório” de uso opcional até então. A medida segue a decisão do governo de tornar novamente mandatório o uso de máscaras em lojas e no transporte público para conter o avanço da nova variante.
Enquanto isso, em Hollywood, o otimismo com o aumento da arrecadação na bilheteria de cinemas, graças a filmes como 007: Sem Tempo para Morrer e Venom 2, começou a cair pelo medo da chegada da nova variante aos Estados Unidos. O próximo grande lançamento americano é o filme Homem-Aranha: Sem Volta para Casa, que estreia em 15 de dezembro no Brasil. Por enquanto, não há previsões de adiamento do longa.