Alguns museus da Suíça reabriram suas portas em meio ao gradual retorno à normalidade da pandemia do coronavírus. Entre os principais está a Fundação Beyeler, situada perto da região da Basileia e responsável por expor obras do considerado “pintor do momento”, Edward Hopper, famoso por retratar personagens solitários e espaços vazios.
Assim como outras instituições culturais ao redor do mundo, a Fundação tem adotado medidas de segurança sanitária para impedir uma nova onda de contágios da Covid-19, como o uso recomendado de máscaras e uma redução no número de visitantes diários das exposições (de 800 para 300). As autoridades de saúde ainda impuseram como obrigatório distanciamento social de pelo menos 1 metro, protetores acrílicos para funcionários, separação entre entradas e saídas e horários de visita nos bilhetes de ingresso.
O curador da exposição de Edward Hopper afirma que “é um verdadeiro alívio que o museu tenha reaberto. Estamos entrando lentamente em uma espécie de rotina técnica que deve nos permitir recuperar certa normalidade”.
Outros museus na Europa também estão reabrindo. É caso da italiana Galeria Nacional de Arte Moderna e Contemporânea, situada em Roma, a maior instituição na Itália a dar a largada de retorno à normalidade. Com exposições ao ar livre, o uso de máscaras é obrigatório e os corredores são constantemente higienizados.
Na Ásia, a China incluiu entre as medidas de segurança a medição de temperatura de cada visitante e até um elaborado sistema de QR Code no Museu do Palácio, que monitora os dados individuais de saúde e histórico de viagens.
Ao redor do mundo, grandes museus ainda não estão abertos ao público. Os franceses Louvre e Museu de Orsay poderão reabrir a partir do dia 2 de junho, ao passo que o nova-iorquino Museu de Arte Metropolitan (Met) estima reabertura em 1° de julho. O Museu de História Natural ainda não divulgou datas aproximadas.
(Com agência France-Presse)