Ficou órfão de uma série que acabou ou que está parada, sem episódios novos? Equipe de VEJA selecionou algumas produções disponíveis em plataformas de streaming, de temas próximos de séries de sucesso, para renovar o paladar do espectador e garantir uma boa companhia nesta quarentena. Confira a lista:
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Clique e AssinePara quem gosta de Game Of Thrones, que tal The Last Kingdom?
Aos órfãos das disputas medievais de Game Of Thrones, a série The Last Kingdom pode ser uma opção interessante. A produção que mistura figuras reais com muita ficção se passa em 872, período em que a região onde hoje é a Inglaterra é assolada pela força dos vikings. A trama acompanha de perto o jovem nobre Uhtred (Alexander Dreymon), capturado e criado pelos vikings após seus pais serem mortos no embate. Adulto, ele deve retornar à terra natal para ajudar a conquistá-la, enquanto os reinos locais se organizam para impedir a dominação dos guerreiros nórdicos. Disponível na Netflix.
Já assistiu a The Last Kingdom? Veja Succession
Succession mostra a disputa de quatro herdeiros ao “trono” de um dos maiores conglomerados de comunicação e entretenimento do mundo. A premiada trama faz valer o velho ditado “acontece nas melhores famílias”. Disponível na plataforma de streaming HBO Go.
Para quem gosta de The Crown, que tal Downton Abbey?
Passada no início do século XX, Downton Abbey explora as idiossincrasias da aristocracia inglesa. O protagonismo é da família Crawley, que luta para manter seu legado quando descobre que o novo herdeiro é um distante advogado de pensamentos modernistas, Matthew Crawley (Dan Stevens). Com toda a pompa de séries de época – o que inclui, sim, figurinos e cenários deslumbrantes –, Downton Abbey prende o mais moderno dos espectadores. A produção está disponível no Prime Video, da Amazon.
Já assistiu a Downton Abbey? Veja Reinado
Reinado (ou Reign) é um drama adaptado da vida da rainha da Escócia, Mary Stuart, interpretada pela australiana Adelaide Kane. Tem todo o preciosismo visual de séries sobre uma monarquia, mas coloca sob os holofotes um triângulo amoroso entre Mary, o pretendente arranjado Francis (Toby Regbo) e o meio-irmão dele, Bash (Torrance Coombs). Disponível na Netflix e no Globoplay.
Para quem gosta de Grey’s Anatomy, que tal The Good Doctor?
Interessante drama médico, The Good Doctor acompanha Shaun Murphy (Freddie Highmore), um jovem doutor autista que põe o preconceito dos colegas de profissão em xeque ao provar que o transtorno não anula seu talento para a medicina. Viciante, a série é uma boa pedida para acalentar o peito em meio a tantas más notícias na vida real. Disponível no Globoplay.
Já assistiu a The Good Doctor? Veja Station 19
A série derivada de Grey’s Anatomy segue um grupo de bombeiros de Seattle em suas vidas profissionais e pessoais, com boa carga de drama e emoção. Disponível na Netflix.
Para quem gosta de Breaking Bad, que tal Ozark?
Marty (Jason Bateman) e Wendy (Laura Linney) levam, ao lado dos filhos, uma vida aparentemente normal. O casal acima de qualquer suspeita, porém, faz parte de um esquema de lavagem de dinheiro de um poderoso cartel de drogas mexicano, motivo pelo qual a família foge para a região de Ozark, no Missouri. Tráfico de drogas à parte, o que também aproxima Ozark de Breaking Bad é o excelente elenco e a capacidade de prender quem a assiste, do início ao fim. Disponível na Netflix.
Já assistiu a Ozark? Veja 1 Contra Todos
Brasileira, 1 Contra Todos acompanha Cadu, um advogado certinho que é preso injustamente, acusado de ser o maior traficante de drogas do país. Na cadeia, decide se comportar como o criminoso que acham que é para sobreviver. Disponível no Globoplay e no aplicativo do canal Fox.
Para quem gosta de Friends, que tal The Good Place?
Eleanor (Kristen Bell) abre os olhos e é recebida no “Lugar Bom”, uma espécie de Paraíso para quem semeou boas ações em vida. A garota, porém, é desonesta e egocêntrica, e logo percebe que deveria ter embarcado em uma viagem só de ida ao destino oposto, o “Lugar Ruim”. Para merecer um lugar em sua nova morada, Eleanor pede aulas de ética e moral ao professor de filosofia Chidi (William Jackson Harper), sua suposta “alma gêmea”. Para quem está cansado de maratonar Friends pela enésima vez, a engraçada e muitíssimo bem construída The Good Place, original Netflix, é uma ótima alternativa.
Já assistiu a The Good Place? Veja Community.
Jeff Winger (Joel McHale) é um advogado que teve seu diploma invalidado e voltou a para a faculdade. Lá, formou um grupo de estudos que, com membros inusitados e muito bom humor, faz de tudo, exceto estudar. Disponível na Netflix e no Prime Video, da Amazon.
Para quem gosta de The Walking Dead, que tal Kingdom?
Em tempos de Parasita (2019), o entretenimento sul-coreano tem despontado cada vez mais por sua qualidade e complexidade de roteiro. Kingdom mantém o padrão: definida na Dinastia Joseon (1392-1897), a série segue o príncipe Yi Chang (Joo Ji-Hoon) que é enviado para investigar uma misteriosa praga que tem assolado a Coreia do Sul. A praga é um surto de zumbis, que, com elementos históricos e ação, é uma boa pedida aos fãs das vísceras de fora e gemidos arrepiantes de The Walking Dead. Disponível na Netflix.
Já assistiu Kingdom? Veja The Rain.
Também pós-apocalíptica, The Rain se passa seis anos depois de um vírus brutal, transmitido pela chuva, exterminar quase toda a população da Escandinávia. Em meio aos escombros e ao abandono, dois irmãos se juntam a um grupo de sobreviventes na esperança de encontrar uma vida melhor. Disponível na Netflix.
Para quem gosta de Black Mirror, que tal Electric Dreams?
Antológica, Electric Dreams tem dez episódios independentes para abraçar contos do prolífico e criativo Philip K. Dick. Os temas são muitos: realidades paralelas, viagens no tempo e entre planetas, consumismo e tecnologias mirabolantes até mesmo para hoje, 70 anos depois que os contos foram escritos. Com um elenco e produção de peso, o seriado viaja na imaginação fértil do autor. Disponível no Prime Video, da Amazon.
Já assistiu Electric Dreams? Veja Westworld.
A futurista Westworld é sobre um parque temático que recria o Velho Oeste e permite que os visitantes se divirtam, sem consequências, com os “anfitriões” (robôs de inteligência artificial e aparência humana) — até que estes alcançam autoconsciência e começam a questionar, com sagacidade e violência, como são tratados. Disponível na HBO Go.