A morte do acrobata Yann Arnaud durante uma apresentação do Cirque du Soleil no último sábado chocou pessoas em todo o mundo. Arnaud participava do espetáculo Volta em um número no qual fazia acrobacias aéreas, preso a faixas. O acrobata caiu de uma altura de cerca de quatro metros quando uma das faixas se rompeu.
Natural de Champigny-sur-Marne, um subúrbio a sudeste de Paris, na França, Yann vivia em Miami com a esposa, Inna Gorelova e a filha de dois anos, que acompanhavam o acrobata em diversas viagens junto com o Cirque de Soleil, em cidades como Las Vegas, Quebec, no Canadá e Melbourne, na Austrália. Yann ainda deixa uma filha mais velha, que mora na França.
Arnaud, de 38 anos, já integrava a companhia circense há mais de 15 anos. O espetáculo Volta estreou em abril de 2017 e possui a temática inspirada em esportes radicais, como parkour e motocross. No sábado, o acrabata anunciou que apresentaria um novo quadro através do Instagram com o uso de alças de tecido.
Depois da queda, Arnaud foi levado ao hospital da cidade de Tampa, na Flórida, onde o espetáculo acontecia, mas não resistiu. O presidente do Cirque du Soleil, Daniel Lamarre, afirmou que o grupo está investigando as causas do acidente e oferece total colaboração às autoridades locais.