Uma ex-funcionária do governo Barack Obama fechou um acordo nesta quinta-feira para adquirir ativos da Weinstein Company, e disse que usará um conselho de maioria feminina para reformular o estúdio de Hollywood manchado por alegações de má conduta sexual.
Ex-diretora da Agência de Pequenas Empresas, Maria Contreras-Sweet planeja lançar uma nova empresa, poupar cerca de 150 empregos, proteger os pequenos negócios aos quais se deve dinheiro e criar um fundo de indenização para as vítimas que suplementará a cobertura de seguro atual das pessoas afetadas, disse ela em comunicado.
“O próximo passo representa o melhor caminho possível para apoiar as vítimas e proteger os funcionários”, afirmou Maria no texto.
O conselho de diretores da Weinstein Company confirmou que chegou a um acordo com Maria e com Ron Burkle, bilionário do setor de supermercados.
O estúdio quase foi à falência depois que 70 mulheres acusaram seu cofundador Harvey Weinstein, então um dos homens mais influentes de Hollywood, de má conduta sexual — assédio e estupro. Weinstein nega ter feito sexo não consensual com qualquer pessoa.
Inaugurado em outubro de 2005, o estúdio produziu e distribuiu sucessos aclamados como O Discurso do Rei e O Lado Bom da Vida. Harvey Weinstein era conhecido como alguém que ditava tendências no cinema independente e um mestre de campanhas para o Oscar.
Sua empresa também produziu programas de televisão, incluindo o duradouro reality show de moda Project Runway.