Nas últimas semanas, diversas obras de arte de mestres da pintura foram atacadas por ativistas climáticos em museus na Europa e na Austrália. Van Gogh, Monet e até Andy Warhol não conseguiram fugir dos protestos de pessoas jogando molho de tomate e purê de batatas em seus quadros, além de rabiscos, mas Edvard Munch escapou por pouco. Nesta sexta-feira, 11, protestantes tentaram colar suas mãos na obra mais famosa do pintor norueguês, O Grito, exibida no Museu Nacional de Oslo, na Noruega, porém foram impedidos pelos guardas do local.
O objetivo dos manifestantes era denunciar a indústria petroleira na Noruega, maior produtor de petróleo da Europa Ocidental. “Eu grito quando as pessoas morrem!”, gritou uma das duas detidas, segundo a imprensa local. “Grito quando os políticos ignoram a ciência”, completou o outro ativista, também preso. De acordo com a polícia, a obra, protegida por um vidro, não foi danificada.