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Paulo Pagni, baterista da banda RPM, morre aos 61 anos

Músico estava internado há mais de um mês em Salto, no interior de SP; segundo o hospital, morte foi ocasionada por insuficiência respiratória

Por da Redação
Atualizado em 22 jun 2019, 19h51 - Publicado em 22 jun 2019, 19h21
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  • O baterista da banda RPM, Paulo Antônio Pagni, 61 anos, conhecido como P.A., morreu na manhã deste sábado, 22, às 8h40, no Hospital São Camilo, na cidade de Salto (SP), a cerca de 110 quilômetros de São Paulo. A causa da morte foi insuficiência respiratória e bronco pneumonia, de acordo com a assessoria de imprensa do hospital. O músico havia dado entrada na unidade em 14 de maio e ido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dois dias depois, e permaneceu lá desde então. O músico lutava contra uma fibrose pulmonar.

    A banda RPM lamentou a morte em sua página oficial do Facebook. “Nosso querido amigo P.A resolveu definitivamente descansar de sua brava luta pela vida. Partiu hoje em decorrência do agravamento das suas condições respiratórias devido à forte pneumonia que o atingiu. Fomos pegos de surpresa e tomados pela tristeza quando soubemos de sua partida à pouco”, informou a banda.

    A banda comunicou ainda que faria um show nesta noite em Garopaba (SC). “Temos o compromisso doloroso, porém imprescindível, de fazer o show dessa noite. Por vários motivos e pela honra de nosso irmão, sempre apaixonado pelo seu trabalho e extremamente profissional”, de acordo com a nota, assinada por Fernando Deluqui, Luiz Schiavon e Dioy Pallone. Segundo a banda, o músico será sepultado em Araçariguama (SP).

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    A morte de Paulo havia sido noticiada erradamente no dia 2 deste mês, por uma publicação da página oficial do RPM no Facebook e depois desmentida.

    Paulo Antônio Figueiredo Pagni, integrante da banda RPM desde 1984, também fez parte da formação do grupo PR.5, ex-banda de apoio do cantor Paulo Ricardo, vocalista do RPM. Filho único do farmacêutico Orestes Pagni e de dona Aparecida, depois de estudar nos Estados Unidos, voltou ao Brasil e abriu o Planeta Gullis, um estúdio de ensaio para bandas. Em 1984, foi convidado para integrar o RPM, substituindo  baterista Charles Gavin, que deixou o grupo para integrar os Titãs. Em 1987, Pagni abandonou a banda e retornou um ano depois. Em 1989, quando a banda anunciou o seu fim, P.A. procurou novos rumos na música e, em 2002, voltou para o RPM, quando a banda retomou sua formação da década de 1980. Entre os hits do RPM, estão músicas como “Olhar 43” e “Rádio Pirata”.

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