Ludmilla aproveitou o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, para fazer uma publicação contra o racismo em seu perfil no Instagram. A cantora lembrou algumas situações em que foi vítima de preconceito racial, entre elas o episódio em que foi chamada de “macaca” pelo apresentador Marcão do Povo durante o Balanço Geral DF, da Record, em janeiro.
“Eu já fui chamada de ‘macaca’ por um apresentador de televisão. Já sofri preconceito no trânsito e até no avião. Vocês acham que eu me intimido com essas coisas? Eu não!”, escreveu. “O exemplo de mulheres como Beyoncé, Rihanna, Alcione, Elza Soares e Taís Araújo sempre me deram força para seguir em frente de cabeça erguida. Espero estar fazendo a mesma coisa pelos meus danados! Nunca abaixe a cabeça para o preconceito. Se não gosta, senta e chora!”
No Balanço Geral, uma colega de Marcão do Povo falava que Ludmilla evita tirar fotos com os fãs em restaurantes. “É uma coisa que não dá para entender. Era pobre, macaca, pobre, mas pobre mesmo”, disse Marcão. Ludmilla prestou queixa contra o apresentador.
A VEJA, Ludmilla afirmou que o meio artístico é hostil a quem é negro. “É muito difícil ver negros fazendo sucesso. Eu vejo vários negros talentosos, várias negras lindas. Mas no desfile da Victoria’s Secret, você procura, e quase não encontra. Só tem branca ou no máximo uma queimadinha, bronzeada. Por que não tem mais cantoras negras jovens brilhando, cantando para todo mundo, dando entrevista? Dá para contar nos dedos. É difícil ser negro, até para a Beyoncé”, disse.