Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Lady Gaga celebra 10 anos de ‘Born This Way’, hino da nova geração LGBT

Assim como Madonna nos anos 1980, cantora se firmou como a musa gay da última década, defendendo a aceitação e a tolerância em músicas dançantes

Por Marcelo Canquerino 25 jun 2021, 11h37

Em 2011, Lady Gaga já tinha deixado claro que não estava a passeio pela indústria da música. Três anos após seu álbum de estreia, The Fame, que tomou as pistas de dança e estabeleceu a cantora como a beldade excêntrica do momento, Gaga lançou seu segundo e mais comentado disco: Born This Way. Para além do pop contagiante já típico da artista, o disco se tornou um símbolo de aceitação por sua faixa-título, abraçada com unhas e dentes pela comunidade LGBTQIA+.

Proclamando “eu nasci assim” na letra, um hino em prol da autoestima e tolerância, Gaga ressalta em determinado ponto: Não importa se sou gay, hétero ou bi / Lésbica, transexual / Estou no caminho certo, querido / Eu nasci para sobreviver”. A frase que hoje, em um cenário pop diverso, com representantes como a brasileira Pabllo Vittar, parece simples, ou até clichê, era, neste passado não tão distante, uma ousadia. Logo, Born This Way fez história entre jovens gays da época — agora adultos orgulhosos e livres para ser exatamente como são. Para celebrar esse marco, nesta sexta-feira, Gaga lança Born This Way The Tenth Anniversary, disco comemorativo de dez anos do álbum, com músicas como Marry The Night e The Edge of Glory que ganharam versões reimaginadas por artistas que defendem a causa, como Kylie Minogue e a banda Years & Years.

Fato é que Lady Gaga representa para a nova geração da bandeira de arco-íris o que a pioneira Madonna foi para os jovens gays das décadas de 1980 e 90. Símbolo da liberdade sexual, Madonna se posicionou como uma figura ativa na pauta da aceitação quando a homoafetividade era, literalmente, considerada uma doença pela Organização Mundial da Saúde (OMS) — absurdo que só foi tirado da lista de “comorbidades” em 17 de maio de 1990. Com músicas como Justify My Love e o álbum Erotica (1992), Madonna ressaltava: ser gay é normal.

Continua após a publicidade

Em 2012, a veterana do pop foi multada na Rússia por um show no qual fez “apologia a homossexualidade”. A dívida de 1 milhão de dólares continua em aberto: “nunca vou pagar”, disse a cantora. No mesmo ano, Gaga defendeu os gays em um show em São Petersburgo infringindo a lei contra a “propaganda gay” do país. Dessa vez, a produtora responsável pela apresentação é que foi multada pelas autoridades russas.

Madonna e o espartilho por cima da calça de risca de giz, em defesa da libertação sexual feminina
A cantora Madonna realiza apresentação no Estádio De Kuip, em Roterdã, Holanda – 24/07/1990 (Gie Knaeps/Getty Images)

Outro marco na carreira de Madonna foi sua luta contra a sorofobia (preconceito com pessoas que convivem com o vírus do HIV). Nos anos 80, a Aids ceifou muitas vidas e era estigmatizada como uma “peste gay”. A cantora, inclusive, chegou a perder amigos e pessoas próximas para a doença. Em seu álbum Like a Prayer, ela destinou uma página inteira do encarte para conscientizar os fãs sobre o vírus. 

Nessa trilha de ativismo, Gaga faz sua parte. Abertamente bissexual, a cantora criou, ao lado de sua mãe, Cynthia Germanotta, em 2012, a Born This Way Foundation, uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo “apoiar a saúde mental dos jovens e criar um mundo mais amável e corajoso”. Que assim seja.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.