Ambientado no Rio de Janeiro durante a década de 1950, o longa A Vida Invisível – que chegou aos cinemas na quinta-feira, 21 – acompanha a vida de Eurídice (Carol Duarte) e Guida Gusmão (Júlia Stockler), duas irmãs com objetivos ambiciosos e distintos: a primeira sonha em estudar em Viena e ser uma pianista de sucesso, enquanto a segunda, anseia por viver uma grande história de amor. Apesar de personalidades opostas, as irmãs nutrem entre si uma relação cativante e valiosa – até que uma escolha de Guida, e a interferência do pai, força um afastamento entre elas. Em uma segunda fase, a veterana Fernanda Monte Negro interpreta Eurídice.
Escolhido como o representante brasileiro na corrida por uma indicação ao Oscar de filme em língua estrangeira em 2020, o longa – dirigido por Karim Aïnouz – é uma adaptação do livro homônimo de Martha Batalha, que joga luz sobre mulheres comuns e os percalços que enfrentam ao longo da vida. A obra chegou a Aïnouz por meio do produtor Rodrigo Teixeira, que viu na narrativa uma essência parecida com as mulheres da vida do cineasta – que foi criado pela mãe e avó.
Em entrevista à VEJA, Carol Duarte, Júlia Stockler, Gregório Duvivier, Maria Manoella e o diretor Karim Aïnouz falam sobre o filme e as expectativas em relação à corrida pela premiação de Hollywood. “É um bom momento para estar no Oscar, pois mostra que o Brasil é mais que exportador de soja e barbárie, é também exportador de bons longas-metragens”, diz Duvivier.
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