Nos últimos dias, o ex-casal Amber Heard e Johnny Depp vem se enfrentando nos tribunais devido ao processo milionário movido pelo ator, que acusa Heard de difamação. No terceiro dia de um julgamento tenso, que aconteceu nesta quinta-feira, 14, houve a reprodução de um testemunho em vídeo de Laurel Avis Anderson, uma terapeuta que trabalhou com os dois entre outubro e dezembro de 2015. Ela afirma que o casal se envolveu em “abuso mútuo” e que Depp pode ter sido “provocado” por atitudes de Heard. Anderson descreve as sessões de terapia como tempestuosas e sustenta que, por vezes, os dois ameaçavam ir embora.
No testemunho, a terapeuta acrescentou que Heard havia relatado a violência de Depp, que por sua vez negava as atitudes. As brigas poderiam começar de ambas as partes, já que Heard temia ser abandonada por Depp. O ator, segundo a terapeuta, não havia sido violento com outras parceiras nos últimos 20 ou 30 anos. Já a atriz poderia se sentir provocada quando desrespeitada, o que a teria levado a agredi-lo primeiro em alguns momentos, afirma Anderson.
“Ela o amava. Ele a amava”, comentou, analisando uma sessão via telefone que acontecera em dezembro de 2015. “Ela acreditava que não era estúpida. Ela sabia que o que eles estavam fazendo não era saudável.” Na ocasião, Heard tratou sobre uma estratégia para sair do relacionamento. Dois dias depois, a atriz foi ao consultório e mostrou hematomas abaixo de seus olhos. Em junho de 2016, depois do fim do relacionamento, Anderson conversou com Depp, que descrevia a relação como caótica e violenta, alegando que Heard dava tanto quanto recebia. “Na minha opinião, isso foi estabelecido ao longo do relacionamento – que ela brigou tanto quanto ele. E acho que ele tentou desescalar muito mais do que ela”, avaliou a terapeuta.