Taylor Swift confiou a pouquíssimas pessoas o segredo mais bem guardado da música pop no ano passado: o álbum Folklore, lançado de surpresa por ela em julho. Um dos felizardos foi um rapaz com pinta de nerd chamado Jack Antonoff. E o privilégio não veio à toa: o produtor e compositor americano de 36 anos mantém uma parceria com a artista desde 2014 e teve papel fundamental no disco. Folklore foi todo feito pela internet, numa dinâmica em que ela gravava as vozes em Los Angeles e ele fazia a produção e os arranjos em Nova York.
Em 2020, Antonoff também brilhou na carreira de músico. O mais recente single dos Bleachers, sua banda, foi gravado com Bruce Springsteen. Em três meses, Chinatown atingiu 7 milhões de reproduções no Spotify. A faixa possui uma deliciosa pegada anos 80, e é uma mostra do que faz de Antonoff o produtor do momento: ele se notabilizou por estar aberto a diversas vertentes musicais. Leva jeito, em especial, para trabalhar com cantoras, de Lorde a Taylor e Lana Del Rey. “Sempre fui atraído por artistas femininas que são brutalmente honestas”, disse ao jornal inglês The Guardian. Eis um rapaz sensível: “Eu não estou lá para dizer o que elas têm de fazer, apenas caminho com elas”.
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Nascido e criado em Nova Jersey, Antonoff despontou em 2011 com a banda Fun, alçada à fama com a faixa We Are Young, gravada em parceria com Janelle Monáe e que permaneceu seis semanas consecutivas no topo da Billboard. Na época, ele desfez o grupo por uma razão singela: não queria ficar marcado como artista de um hit só. Tímido e avesso aos holofotes, Antonoff ensaiou virar celebridade ao se mudar para o Brooklyn nova-iorquino com a namorada, Lena Dunham, estrela da série Girls. Separado após seis anos, engatou um namoro com a modelo Carlotta Kohl. A escolha de uma beldade motivou um espirituoso comentário da ex: Lena ficou “desapontada” por ver Antonoff com uma “pessoa normal”. De mansinho, o nerd chegou lá.
Publicado em VEJA de 3 de março de 2021, edição nº 2727
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