Há mais de um mês em cartaz, o filme Homem-Aranha: Sem Volta para Casa continua a liderar as bilheterias brasileiras, se aproximando dos 300 milhões de reais em bilheteria, com 16 milhões de espectadores no país. O herói aracnídeo tem a seu favor não só a popularidade, como também muitas salas de cinemas pelo Brasil disponíveis só para ele – algo rentável para os exibidores, mas ruim para a diversidade de temas oferecidos ao público. O poderio do longa fez com que a agenda de estreias no país fosse rearranjada. Um dos afetados foi o nacional Eduardo e Mônica.
Adiado pela pandemia, o filme que adapta a canção de mesmo nome do Legião Urbana estava previsto para estrear no dia 6 de janeiro. Sem espaço nas salas de exibição, ocupadas pelo herói da Marvel, ele foi remarcado para o dia 20 de janeiro. Segundo dados da Comscore Brasil, em seu primeiro fim de semana em cartaz, o longa fez 1,7 milhão de reais com 85.000 espectadores – número próximo de Marighella, a maior estreia de um filme nacional na pandemia, que fez 2 milhões de reais com 100.000 espectadores no ano passado.
Nos Estados Unidos, o novo Homem-Aranha foi desbancado na semana passada por Pânico, quinto longa da franquia de terror. O reinado, porém, foi breve: o super-herói retomou o primeiro lugar neste fim de semana. No Brasil, Pânico garantiu um sólido segundo lugar: o longa soma 9 milhões de reais com quase 500 000 espectadores.
No total, Homem-Aranha: Sem Volta para Casa já é a sexta maior bilheteria da história, com 1,69 bilhão de dólares acumulados ao redor do mundo. Para chegar ao quinto lugar, ele precisa derrubar Vingadores: Guerra Infinita, que fez 2,048 bilhões de dólares. A missão é difícil, mas nada parece ser impossível para o herói adolescente favorito da Marvel.