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Grifes apostam em peças de pano versáteis e sofisticadas em novas coleções

O lenço está de volta, para mulheres de todas as faixas etárias

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 14h10 - Publicado em 9 abr 2021, 06h00
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  • OLHAR NOSTÁLGICO - Glamour: o acessório da francesa Dior (à esq.), a cantora americana Olivia Rodrigo, de apenas 18 anos, no clipe Déjà Vu (acima, no carro), e a bandana da marca italiana Callas Milano, no pescoço -
    OLHAR NOSTÁLGICO - Glamour: o acessório da francesa Dior (à esq.), a cantora americana Olivia Rodrigo, de apenas 18 anos, no clipe Déjà Vu (acima, no carro), e a bandana da marca italiana Callas Milano, no pescoço - (Dior; Reprodução; Callas Milano/.)

    Uma jovem de cabelos castanhos dirige seu conversível por estradas sinuosas na cidade praiana de Malibu, na costa da Califórnia. Para não emaranhar os fios expostos ao vento, a moça exibe um belo lenço em tons de rosa e amarelo ao redor da cabeça. Arremata o visual com um par de óculos escuros em formato oval. Pode­ria ser a descrição de algum filme lançado em meados de 1950, início dos 1960, mas não. São os segundos iniciais do recém-lançado clipe Déjà Vu, da cantora americana Olivia Rodrigo, de 18 anos, uma das sensações da música pop. Ela ecoa, no seu jeito de vestir, uma tendência na crista da onda: o renascimento das bandanas.

    Segurar as madeixas e envolver o pescoço, preferencialmente com seda, dado o toque sensível, é recurso que voltou à cena a partir de recentes desfiles — quase todos on-line, por imposição da pandemia — e campanhas de grifes como Paco Rabanne, Dior, Versace e Callas Milano. A preferência: o tecido dobrado na forma triangular, pousado no meio da testa e amarrado atrás da cabeça. A onda tem evidente inspiração na elegância eterna das atrizes Audrey Hepburn (1929-1993) e Grace Kelly (1929-1982). “O hábito reflete um desejo de sofisticação sem muito exagero”, diz a historiadora da moda Laura Ferrazza, autora do livro Quando a Arte Encontra a Moda.

    Outra interessante razão para a retomada do lenço agora em 2021 está ligada às infinitas possibilidades de uso, componente fundamental para consumidoras cada vez mais interessadas em usar bem as peças em seu guarda-­roupa, mas sem exagero no consumo. É fazer o mais com menos. Em vídeos nas redes sociais, despontam tutoriais sobre como estilizar uma mesma peça como colar, cinto, bracelete, gola para blusas, amarração para o cabelo e outras infinitas possibilidades. “O lenço é democrático, permite diversos usos e não precisa ser luxuo­so para funcionar”, diz Carla Catap, especialista em moda e sócia da consultoria Assinatura de Estilo. Os lenços surgiram na antiga Mesopotâmia para proteger as mulheres dos dias ensolarados e das intempéries. Só ganharam ares glamorosos em meados dos anos 1930, ao cair nas graças das atrizes de cinema pelas mãos da grife Hermès. E nunca mais perderam seu mais valioso atributo, que não exige abrir a carteira em demasia: a versatilidade.

    Publicado em VEJA de 14 de abril de 2021, edição nº 2733

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