Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Fundo Setorial do Audiovisual terá mais recursos para cinema

Ideia da desburocratização do FSA é dar mais fôlego à captação de recursos e permitir que os orçamentos cheguem a patamares internacionais

Por Estadão Conteúdo
Atualizado em 12 mar 2018, 13h08 - Publicado em 12 mar 2018, 13h06
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Filme: 'Minha mãe é uma peça'
    Cena do filme 'Minha Mãe É uma Peça' (Páprica Fotografia/Divulgação/VEJA)

    Os cobiçados recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) passarão a ser liberados com mais rapidez e com um teto maior. A simplificação do sistema de análise dos projetos foi anunciada nesta segunda-feira pela Agência Nacional de Cinema (Ancine), junto com 471 milhões de reais para seis linhas de financiamento para cinema (produção e distribuição) e TV.

    A desburocratização do FSA, que faz dez anos como o principal meio de financiamento público do cinema brasileiro, e sua adequação à realidade do mercado vêm para dar mais fôlego à captação de recursos dentro e fora do país, e permitir que os orçamentos cheguem a patamares internacionais.

    Um filme de investimento médio, caso do preferido do público em 2017, Minha Mãe É uma Peça 2, atualmente custa 6,5 milhões de reais; com as mudanças, este valor poderá chegar a 50 milhões de reais, estima o presidente da Ancine, Christian Oliveira.

    Ele quer baixar o tempo de resposta a menos da metade, atendendo a demandas de realizadores tanto dos filmes mais comerciais, candidatos a blockbuster, e que disputam espectadores com os estrangeiros, quanto daqueles de maior ambição artística e menor bilheteria, mas que se destacam em festivais prestigiosos mundo afora. O limite de 3 milhões de reais, no primeiro caso, passa para 6 milhões de reais; no segundo, sobe de 2 milhões de reais para 3 milhões de reais.

    Continua após a publicidade

    “O que demora dois anos vai sair em nove meses. E a gente vai ter a possibilidade de ter filmes de 15 milhões de dólares. A Forma da Água (Oscar do melhor filme) custou 19 milhões de dólares”, exemplifica Oliveira.

    Nos editais em que as produções já têm distribuidor acertado, cai a necessidade da análise do mérito do projeto. Com isso, a expectativa é de que a avaliação termine em cinco meses, e não mais em doze. O porcentual de participação a ser devolvido ao FSA será reduzido.

    Os valores são ainda os disponíveis para 2017. Agilizando o fundo, espera-se que o valor passe a ser executado por complexo todo ano. “Encontramos 1,5 bilhão de reais no fundo. Os recursos não vinham sendo utilizados na sua totalidade pelo excesso de burocracia”, disse o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão.

    Continua após a publicidade

    Mesmo cautelosos, produtores ouvidos pela reportagem, que há anos requerem a aceleração dos processos, se mostraram otimistas. “O tempo de resposta é o principal gargalo, toda a indústria depende disso”, pontua Marcelo Guerra, da Migdal Filmes. “Só dinheiro não resolve. Precisamos que os prazos sejam cumpridos, para que os cronogramas sejam seguidos. A burocracia é a mãe de todos os problemas”, considera Vania Catani, da Bananeira Filmes.

    “A revisão do porcentual que volta para o fundo é importante. A nossa margem de manobra é muito pequena”, aponta Bianca De Felippes, da Gávea Filmes, que ainda aguarda recursos para Eduardo e Mônica, filme inscrito em 2015 e aprovado em 2016.

     

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.