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Estupro de vilã revolta Deborah Secco: ‘Difícil de assistir’

A cena, uma espécie de estupro, levou a atriz a se posicionar nas redes sociais. Como muitos torcem contra a vilã, a violência de Remy pode soar aceitável

Por Redação
Atualizado em 3 ago 2018, 13h49 - Publicado em 3 ago 2018, 09h38
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  • Karola (Deborah Secco) já começou a pagar pelo maior de seus pecados, o roubo de Valentim (Danilo Mesquita), na verdade filho de Luzia (Giovanna Antonelli), em Segundo Sol. E da pior maneira. No capítulo desta quinta-feira, a vilã foi forçada a fazer sexo com o amante, Remy (Vladimir Brichta), que descobriu seu segredo e ameaçou jogá-lo contra o ventilador, caso ela não se deitasse com ele.

    A cena, uma espécie de estupro, levou Deborah Secco a se posicionar nas redes sociais. Como muitos torcem contra a vilã, a violência de Remy pode soar aceitável. Mas não é, frisou a atriz, que ao mesmo tempo defendeu a sequência. Para ela, o autor da novela, João Emanuel Carneiro, fez uma “provocação”. Em outras palavras: se a cena causa asco, é porque a violência sexual é asquerosa, e exibir a cena é uma forma de denunciar esse tipo de crime.

    “Hoje vi pessoas angustiadas com a cena de violência entre Remy e Karola. É violência, sim. É absurdo, sim. É difícil de assistir, sim. Mas o que seria da arte se não fosse a provocação? Se não nos fizesse chorar, rir, nos indignar… ? Pra quem não viu, a cena foi a vilã sendo sexualmente violentada pelo amante. Pode até ter existido quem se divertiu com a dor dela, ter achado que ela merecia, mas a maioria me perguntou se eu tinha enxergado a violência da cena. Claro que enxerguei”, escreveu Deborah.

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    “Claro que sentimos isso na hora de gravar. Claro que pensamos em quem passa pela situação. Mas que bom! Que bom ver o papel provocador da arte se implementar em forma de indignação. Essa é a nossa função na sociedade. Obrigada, Karola! Obrigada, Vlad (gênio!!!), @mmedicis , Dennis e toda equipe por tornar essa representação possível e cheia de respeito. Retratar a vida é expor as feridas, é colocar a arte a serviço da sociedade. É lutar para que essa indignação seja força para mudar! Sigamos!”

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    Hoje vi pessoas angustiadas com a cena de violência entre Remy e Karola. É violência, sim. É absurdo, sim. É difícil de assistir, sim. Mas o que seria da arte se não fosse a provocação? Se não nos fizesse chorar, rir, nos indignar… ? Pra quem não viu, a cena foi a vilã sendo sexualmente violentada pelo amante. Pode até ter existido quem se divertiu com a dor dela, ter achado que ela merecia, mas a maioria me perguntou se eu tinha enxergado a violência da cena. Claro que enxerguei. Claro que sentimos isso na hora de gravar. Claro que pensamos em quem passa pela situação. Mas que bom! Que bom ver o papel provocador da arte se implementar em forma de indignação. Essa é a nossa função na sociedade. Obrigada, Karola! Obrigada, Vlad (gênio!!!), @mmedicis , Dennis e toda equipe por tornar essa representação possível e cheia de respeito. Retratar a vida é expor as feridas, é colocar a arte a serviço da sociedade. É lutar para que essa indignação seja força para mudar! Sigamos!

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