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Diane Keaton defende Woody Allen: ‘Continuo a acreditar nele’

Atriz reafirma amizade com o diretor, com quem contracenou em ‘Noivo Neurótico, Noiva Nervosa’, e diz não crer que ele abusou sexualmente da filha

Por Da redação
29 jan 2018, 22h19
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  • A atriz Diane Keaton saiu em defesa de Woody Allen, com quem ela contracenou no filme Noivo Neurótico, Noiva Nervosa (1977), também dirigido pelo americano. O cineasta foi acusado de abuso sexual por sua filha adotiva Dylan Farrow, que afirma que o pai a molestou quando ela era criança. “Woody Allen é meu amigo e eu continuo a acreditar nele”, escreveu Diane nesta segunda-feira em seu perfil no Twitter.

    “Talvez seja interessante assistir à entrevista de 1992 no 60 Minutes e ver o que vocês acham”, terminou a atriz, referindo-se a uma entrevista concedida por Allen ao programa de televisão americano 60 Minutes em que ele nega o abuso à filha. A acusação Allen surgiu há décadas, mas voltou a ser notícia nos últimos meses por causa de declarações recentes de Dylan e de Ronan Farrow, outro filho de Allen, e do movimento #MeToo, com relatos de pessoas que sofreram com assédio ou abuso sexual.

    Diane Keaton e Woody Allen no filme 'Noivo Neurótico, Noiva Nervosa'
    Diane Keaton e Woody Allen no filme ‘Noivo Neurótico, Noiva Nervosa’ (./Divulgação)

    Na semana passada, circularam algumas notícias de que atores que trabalharam com o diretor, como Selena Gomez, Timothee Chalamet e Rebecca Hall, pretendiam doar seus salários para a caridade por causa das acusações. Outros, como Colin Firth, Greta Gerwig e Mira Sorvino, por sua vez, afirmaram estar arrependidos por terem trabalhado com ele.

    Dylan Farrow, filha adotiva de Allen com sua ex-mulher Mia Farrow, reiterou, em uma entrevista na TV no último dia 18, que foi abusada pelo diretor em 1992, quando tinha ela tinha 7 anos. O caso chegou a ser investigado na época, mas não foi levado adiante depois que uma equipe de médicos e psicólogos do Hospital Yale-New Haven, acionada pelos investigadores do New York State Child Welfare (responsável por averiguar crimes dessa natureza), concluiu que não houve abuso.

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