Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Com parques fechados, Disney amarga perda bilionária em 2020

Relatório fiscal da empresa aponta que complexos temáticos deixaram de receber quase 7 bilhões de dólares em função da pandemia do novo coranavírus

Por Amanda Capuano 13 nov 2020, 14h53

A Disney perdeu 7,4 bilhões de dólares no ano fiscal de 2020, de acordo com o relatório financeiro da empresa, divulgado na quinta-feira, 12. O grande responsável pelo prejuízo foi o fechamento dos parques temáticos, que provocou uma perda de 6,9 bilhões em função da interrupção das atividades ou funcionamento com capacidade reduzida, em razão da pandemia. Apesar disso, a companhia conseguiu manter receitas acima do esperado no último trimestre do ano.

Em julho, cerca de quatro meses depois de fechar as portas, a Disney iniciou a reabertura do complexo temático de Orlando, na Flórida, com ingressos limitados e regras de distanciamento. Apesar dos protocolos de segurança, a retomada foi criticada por dar-se em meio a um avanço da doença no estado. Na Ásia e Europa, os parques conseguiram se manter abertos com capacidade reduzida, mas a escalada de casos fez com que os complexos voltassem a fechar as portas eventualmente. Já na Califórnia a situação é mais complicada. Em setembro, a empresa enviou ao governo local um plano de reabertura mas, devido ao aumento das infecções, recebeu um “não” como resposta. Com a recusa, a Disney anunciou a demissão de 28.000 funcionários, e Bob Iger, então CEO, abandonou o comitê econômico do coronavírus no estado. De lá para cá, empresa, funcionários e o governo embrenham-se em uma troca de solicitações com resultados modestos: parte das lojas e a área externa de restaurantes deve reabrir ao fim do mês, mas os parques devem permanecer fechados até 2021, segundo a diretora financeira Christine McCarthy.

Apesar disso, o último trimestre foi melhor do que o esperado. De julho a setembro, a Disney arrecadou 14,7 bilhões de dólares, acima dos 14,1 bilhão projetados anteriormente. “Mesmo com os transtornos causados pela Covid-19, nós conseguimos gerenciar nossos negócios de maneira eficaz e dar passos ousados para direcionar a nossa companhia para um ótimo crescimento a longo prazo”, diz o CEO Bob Chapek no documento. A postura aponta uma expectativa com o Disney+, plataforma de streaming que chega à America Latina na próxima semana e já passou de 70 milhões de assinantes desde que foi lançado nos Estados Unidos, há um ano. Para adaptar-se ao streaming, a empresa anunciou em outubro uma reorganização dos negócios, com um maior foco na produção de conteúdo.

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.