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Os “chernoboys” que trouxeram grosseria, machismo (e audiência) para o BBB

O programa, com altas doses de assédio e machismo, trouxe a constatação: a sociedade não permite mais essas atitudes

Por João Batista Jr.
Atualizado em 7 fev 2020, 10h55 - Publicado em 7 fev 2020, 10h24

Ao longo de suas duas dezenas de edições, o Big Brother Brasil apresentou uma espécie de crescendo de grosserias e de arroubos machistas protagonizados por alguns de seus competidores. Na comparação com os participantes dos últimos tempos, Kleber Bambam, o ogro simpático que levou o prêmio da edição de estreia do programa, parece hoje um cavalheiro formado nas melhores e mais tradicionais escolas de costumes britânicas.

Em 2007, Diego Alemão ficou com o troféu depois de caprichar no papel de garanhão, formando um triângulo amoroso com Íris Stefanelli e Fani Pacheco. Três anos depois, o participante Elieser Ambrósio enfiou o dedo na cara de Lia Kheireddine (“Você é suja, menina, vai escovar os seus dentes”), e os dois quase chegaram às vias de fato. Em 2012, o modelo Daniel Echaniz acabou sendo expulso da casa depois de ser acusado de estuprar Monique Amin (à polícia, após deixar o confinamento, ela negou o ataque; o caso não deu em nada).

Dentro dessa tradição de baixarias variadas, a edição atual se superou com o advento dos “chernoboys”. Leia a íntegra na edição da semana de VEJA.

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