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De homenagem a metaverso: tudo sobre os figurinos indicados ao Oscar 2023

“Elvis”, “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”, “Babilônia”, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” e “Sra. Harris Vai a Paris” concorrem ao prêmio na categoria

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 jan 2023, 13h21 - Publicado em 24 jan 2023, 13h19
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  • LUTO - Letitia Wright: cerimônia africana para se despedir de T’Challa -
    TRIBUTO: Figurino branco de "Pantera Negra: Wakanda Para Sempre” faz homeganem ao ator Chadwick Boseman, morto em 2020 (Marvel Studios/.)

    Com a divulgação dos indicados a 95ª edição do Oscar, nesta terça-feira 24, pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, a moda também volta suas atenções ao cinema. Em especial, é claro, aos filmes que concorrem como melhor figurino: “Elvis”, “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”, “Babilônia”, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo” e “Sra. Harris Vai a Paris”.

    Dirigido por Baz Luhrmann, “Elvis” é um filme biográfico do Rei do Rock, que evidencia como o cantor usou a estética para se sobressair na música. Aí entra a importância do figurino assinado pela premiada Catherine Martin, esposa de Luhrmann e vencedora de dois Oscars por “The Great Gatsby” e “Moulin Rouge”. Para a criação dos looks dos protagonistas, ela teve a ajuda de Miuccia Prada, que além de criar peças exclusivas para o longa, também revisitou os acervos da Prada e Miu Miu. Para realizar essa pesquisa de forma impecável, porém, as duas mergulharam a fundo no trabalho de Bill Belew, figurinista que desenhou as lendárias roupas de Elvis Presley, inclusive os macacões com capas e cintos largos, as camisas de renda e os ternos coloridos e metalizados que ele usava em seus shows e aparições na década de 70.

    “Pantera Negra: Wakanda para Sempre”, dirigido por Ryan Coogler, vem cheio de inspirações africanas em figurinos deslumbrantes, assinados por Ruth Carter, a primeira pessoa negra a ganhar o Oscar de figurino, por “Pantera Negra”. Em entrevista à revista Variety, Ruth contou que fez questão de homenagear Chadwick Boseman, intérprete do super-herói morto em 2020, usando branco nas roupas, que representa o luto na cultura de alguns países africanos. “É uma cor que é usada em muitos funerais na África e escolhemos o branco porque nos conecta a Chadwick, a T’Challa”, disse. Ela também traz referências pré-colombianas nas roupas de Namor e seu povo.

    “Babilônia”, de Damien Chazelle, anda chamando muita a atenção não só pelas histórias dos excessos escandalosos e dos tempos caóticos de depravação e decadência dos primórdios de Hollywood, mas também pelo lindo figurino que leva a assinatura de Mary Zophres, figurinista norte-americana, indicada ao Oscar em 2017 por “La La Land: Cantando Estações”. Isso porque mesmo mostrando lados obscuros da indústria do cinema, o longa, que tem Brad Pitt e Margot Robbie como protagonistas, preza pelas referências da década de 20, em que os filmes ainda eram mudos, mas as roupas eram luxuosas. E Mary reconstruiu essa atmosfera de forma impecável nos figurinos.

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    Um dos favoritos no Oscar, com 11 indicações, incluindo melhor filme, “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, dirigido por Daniel Scheinert e Daniel Kwan, traz a história de Evelyn Wang (Michelle Yeoh), uma idosa e sobrecarregada imigrante chinesa, que com sua lavanderia indo à falência e o fracasso de seu casamento, tem que aprender a para lidar com tudo, inclusive o péssimo relacionamento com seu pai e filha, só que explorando outros universos que se conectam com as vidas que ela poderia ter levado. Para o filme, que mistura mundo real e metaverso, a figurinista Shirley Kurata – que também é personal stylist de Billie Eilish – criou um figurino de impacto que consegue evidenciar toda a carga dramática dos personagens, mesmo nessa realidade interdimensional.

    Por fim, “Sra. Harris Vai a Paris”, de Anthony Fabian, tem o figurino assinado pela premiada britânica Jenny Beavan, vencedora de 3 Oscars, inclusive de 2022, por seu trabalho em “Cruella”. Para esse filme, que fala sobre uma faxineira viúva na Londres dos anos 1950 que se apaixona por um vestido de alta-costura da Dior e faz de tudo para comprá-lo, Jenny apostou em figurinos charmosos, que conseguissem transmitir beleza, classe e a doçura que a história pede. São simplesmente lindos.

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