Conclusão do inquérito do assassinato em Foz anima família Bolsonaro
Polícia do Paraná descartou crime político como motivação para a morte do guarda municipal Marcelo Arruda
Enquanto a família do militante petista Marcelo Arruda, morto a tiros na última semana pelo bolsonarista José Guaranho, se revolta com a conclusão do inquérito sobre o assassinado, o clã Bolsonaro comemora. Nesta sexta-feira, 15, a delegada da Polícia Civil do Paraná responsável pelo caso que aconteceu em Foz do Iguaçu concluiu que não há como apontar que o crime foi político ou motivado por ódio. O assassino será indiciado apenas por homicídio qualificado por motivo torpe. Os parentes de Arruda, que atuava como guarda municipal, questionam a investigação.
Do outro lado, a família Bolsonaro se mostrou satisfeita com a conclusão. No Twitter, os irmãos Eduardo e Flávio fizeram postagens sobre o ocorrido. “Será que aqueles que correram para acusar um bolsonarista de ter assassinado um lulista por motivação política vão agora correr para se retratar?”, escreveu o Zero Três. “Agora não seria a hora de dezenas e dezenas de horas de esclarecimentos e pedidos de desculpa?”, publicou o primogênito. Mais cedo, Carlos também se manifestou. “A mesma narrativa para demonizar e responsabilizar Bolsonaro e seus apoiadores sendo forçada, mesmo que estes já tenham demonstrado civilidade em dezenas de atos pacíficos e tendo sido o presidente o único candidato vítima de tentativa de assassinato por um militante de esquerda”, afirmou.