Norma tinha um problema peculiar: seus cabelos cresciam muito rápido. Sua mãe, Anita, cabeleireira, ajudava a manter a esquisitice em segredo. Quando Anita morre, porém, Norma descobre que seus cabelos parecem ter propriedades mágicas, exploradas por uma família de criminosos comandada por Lambert, o dono do salão onde a mãe trabalhava. A finlandesa Sofi Oksanen consagrou-se internacionalmente com As Vacas de Stalin e Quando as Pombas Desapareceram, que retratam dramas históricos de seu país (e da Estônia, terra de sua mãe). Em Norma (tradução de Pasi Loman e Lilia Loman; Record; 322 páginas; 49,90 reais), ela aventura-se pela narrativa fantástica — e em certa alegoria feminista.