Metrópolis, de Thea Von Harbou (tradução de Petê Rissatti; Aleph; 416 páginas; 99,90 reais) Marco do expressionismo alemão, o filme Metrópolis (1927), do austríaco Fritz Lang, ganhou status de clássico ao apresentar uma sociedade dividida em dois andares: um superior, da elite, e o outro subterrâneo, dos trabalhadores — o que culmina num levante. A ideia nasceu na mente da alemã Thea Von Harbou, mulher de Lang, autora do livro que o inspirou e do roteiro do filme. A edição de luxo tem tradução inédita do alemão e bons extras. Uma das análises examina a figura complexa de Thea: a roteirista abraçou o nazismo, enquanto Lang, filho de uma judia, fugiu para os Estados Unidos.