Desde muito nova, Damaris sonha em ter um filho. Ano após ano, vê a ideia de ser mãe se esvair à medida que a infertilidade é atestada por falidas infusões de ervas, rezas e consultas com um médico indígena. Ao beirar os 40, idade em que “as mulheres secam”, adota uma cachorra e a batiza de Chirli. A protagonista, então, projeta nela suas questões mais íntimas com a maternidade — sanando algumas e descobrindo outras. Magnético, o romance da autora colombiana é preciso ao narrar com ironia um grande dilema feminino.