Ludo padece de dois carmas familiares. O primeiro é a excelente memória, que o impede de esquecer não só suas experiências, mas toda a história de seus antepassados e, logo, da França. O segundo são as feridas que as guerras insistem em lhe impor. Ao perder o pai na I Guerra, ele é criado por um tio escultor de pipas e se apaixona pela polonesa Lila, mas o amadurecer de ambos desemboca na II Guerra. O belo romance do francês Romain Gary (1914-1980) observa o conflito sob a óptica de pessoas comuns que insistem em resistir.