Janja Silva viajou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para Colômbia, onde se reuniu com Francia Márquez, vice-presidente colombiana, além da primeira-dama Verónica Alcocer García e outras ministras. Para o encontro, a socióloga apostou no tweed, um tecido de lã encorpado que virou ícone da Chanel. Ela vestiu um blazer, com saia midi e um salto scarpin. O visual chamou atenção dos seguidores de Janja e dividiu opiniões. “Cada look de lascar”, escreveu uma. “Janja se veste muito mal, daí se vê que não é dinheiro e sim bom gosto. Saudades da Michele Bolsonaro que além de bonita era muito elegante”, comparou outro. “O que interesse não é o look, são as ideias, as parcerias e as ações. É tanta futilidade nos comentários que chego a perder a esperança numa sociedade mais humana”, rebateu uma terceira. A coluna GENTE conversou com a stylist e consultora de moda Manu Carvalho, que comentou o look da primeira-dama.
“Ela está apropriada, com um look bem clássico que chamamos de tailleur. O casaco com saia lápis na mesma padronagem, numa cor afável e num tom discreto, usando scarpin, o sapato clássico do universo corporativo. A questão não é ser Chanel. A roupa que simboliza trabalho, sucesso, é a alfaiataria, desde a Revolução Industrial. O tailleur é atribuído a Chanel, mas o ponto é essa virada no mercado de trabalho, quando a mulher começou a trabalhar, principalmente durante a Segunda Guerra Mundial. Então não tem como colocar defeito”.