Rachel Maia fala do ‘grande guarda-chuva’ dos direitos humanos
Executiva é presidente do Conselho de Administração do Pacto Global da ONU no Brasil
Nascida na periferia de São Paulo, formada em Ciências Contábeis, com especializações em Harvard e na USP, Rachel Maia, entre os 500 nomes mais influentes da América Latina 2023, na lista elaborada pela Bloomberg Línia, apresentou suas reflexões sobre o mundo corporativo no quinto episódio do videocast Pacto com o Futuro, parceria do Pacto Global da ONU no Brasil com a rádio CBN. “Até ‘ontem’, estávamos [como Conselheiros de empresas] tratando apenas de resultados, estrategicamente falando. Com as mãos completamente fora da operação. E agora, nós temos a certeza de que o grande guarda-chuva de direitos humanos nos coloca no papel de falar de pessoas também. Não é só diversidade, é pluralidade de pensamento, de ideias, de formação, não exclusivamente vinda das melhores universidades, faculdades e afins. Muitas vezes, preciso daquele ser que está lá na ponta, na periferia, para entender como aquele povo quer ser tratado e isso, muitas vezes, não está na estratégia e aí, não atinjo aquele consumidor. Isso é o ponto de convergência da inovação, que também é estratégia, e algo que, até ontem, não tratávamos”, defendeu Rachel, presidente do Conselho de Administração do Pacto Global da ONU no Brasil.
Carlo Pereira, CEO da rede brasileira do Pacto Global, um dos apresentadores do videocast, completa que este é um assunto recente aos líderes das corporações. “A liderança empresarial está saindo do armário. E que armário é esse? É da humanidade. Prefiro acreditar que a liderança empresarial também quer fazer o melhor para o mundo, mas havia antigamente o foco exclusivo no financeiro, mas é preciso que a empresa entenda seu papel social que é muito maior”.