O ex-jogador Pelé, morto em dezembro de 2022, era réu em um processo movido pelo Ministério Público por desmatamento em uma área de proteção permanente desde 2019. Ele era dono de uma fazenda em Foro de Juquiá, no litoral paulista, com 6,6 milhões de metros quadrados. Em novembro de 2017, Pelé vendeu o lugar ao empresário Joaquim Chaves, por 2,8 milhões de reais. Porém, as terras apresentavam danos ambientais autuados em 2013 – cerca de 940 000 metros quadrados estavam devastados (equivalente a 131 campos de futebol).
Nesta segunda-feira, 20, o imbróglio chegou ao fim. O Ministério Publico aceitou o pedido de acordo do empresário e agora aguarda homologação do juiz. No pedido, Joaquim se prontifica na “recuperação total das áreas objeto desta ação, na forma que estabelece o Código Florestal, ou seja, recomposição das áreas de APP e RFL e de acordo com o que vier a ser apontado pelos órgãos ambientais competentes, mediante apresentação do respectivo projeto de restauração ecológica”.