O bilionário Elon Musk, 51 anos, acaba o ano do jeito que mais gosta: mergulhado em controvérsia — a inspiração, talvez, para a fantasia de “guerreiro gótico” que escolheu para o Halloween. Ao longo do ano postou, sem ser convidado, soluções esdrúxulas para o status de Taiwan e a guerra na Ucrânia e pediu votos para o Partido Republicano “pela alternância de poder”, entre outras pérolas. No meio-tempo, confirmou o nascimento de gêmeos com a diretora de uma de suas empresas, completando dez filhos conhecidos. Tuiteiro inveterado, comprou o Twitter e com uma rede social para chamar de sua deve dar mais palpite ainda onde não é chamado. Isso, se tiver funcionários: demitiu metade e os que sobraram estão em debandada.
Publicado em VEJA de 28 de dezembro de 2022, edição nº 2821