De volta ao Brasil, após três meses de trabalho em Los Angeles filmando Besouro Azul, sua primeira incursão no cinema internacional, Bruna Marquezine, 27 anos, conta que demorou um pouco a superar a insegurança. Ao fim do primeiro dia, ainda na fase de prova de figurinos, chegou ao hotel e caiu no choro. “A ficha caiu e pensei: ‘Nossa, estou aqui, vou fazer mesmo’, recorda. Na leitura do roteiro, frente a frente com os diretores da Warner/DC, outro ataque de incerteza: “Perguntei: ‘Fui bem? Ainda dá tempo de me demitir? Eles riram e disseram que tinha sido incrível”. Borbulhante quando o assunto é trabalho, Bruna, no entanto, se recusa a dar pista do roteiro. “Não posso, meu querido. Quero estar no segundo filme”, diz. Besouro Azul, primeiro herói latino da DC, é falado em espanhol com legendas em inglês e deve estrear em agosto do ano que vem.
Publicado em VEJA de 28 de setembro de 2022, edição nº 2808