Os Jogos Paralímpicos começam nesta quarta-feira, 28, em Paris, na França, e reúnem os melhores atletas com deficiência do mundo, em 22 modalidades. Nesta edição o Brasil leva a segunda maior delegação dos Jogos Paralímpicos de 2024. Com 255 paratletas, o país fica atrás apenas da China, com 280 membros. Serão 138 são homens e 117 mulheres, o que marca um recorde do Brasil com 45% de representação feminina em uma edição de jogos Paralímpicos. Os atletas estão em 20 das 22 modalidades. O Brasil não conseguiu vaga apenas no basquete em cadeira de rodas e no rúgbi em cadeira de rodas.
A atleta com mais participações paralímpicas da delegação é a nadadora Edênia Garcia, que está a caminho da sexta edição. Ela esteve presente em Atenas 2004, Pequim 2008, Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2021. Aos 37 anos, a nadadora da classe S3 tem três medalhas, duas pratas e um bronze, no currículo.
O pernambucano Phelipe Rodrigues é o brasileiro com mais medalhas na história da competição entre os 280 atletas convocados pelo país para esta edição dos Jogos. O nadador da classe S10 já levou para casa oito medalhas. Ele conquistou ao menos uma medalha em cada uma das quatro edições dos Jogos que disputou – de Pequim 2008 a Tóquio 2020. No total, ele soma cinco pratas e três bronzes.
Outros destaques são Lucas Mozela, da natação. Petrúcio Ferreira, do atletismo, recordista mundial dos 100m rasos na classe T47, e um dos favoritos ao ouro. Yeltsin Jacques, também do atletismo, que vem de uma campanha vitoriosa em Tóquio e é favorito em Paris. Ricardinho, do futebol de 5, considerado um dos melhores do mundo na modalidade, lidera a seleção brasileira. Alana Maldonado, do judô, campeã mundial e medalhista paralímpica, outra forte candidata ao ouro. Fernando Rufino, da canoagem, medalhista de ouro em Tóquio.
Além de Jerusa Geber, do atletismo, atual recordista mundial nos 100 m pela classe T11 com o tempo de 11s83. E Sophia Kelmer, de 16 anos, atleta mais jovem da seleção brasileira de tênis de mesa.