O autor, roteirista, diretor e ator Miguel Falabella foi avisado pela Rede Globo que seu contrato não será renovado após 39 anos de emissora. Ele ainda tem mais três meses ligado ao canal, e lhe foi oferecido benefícios trabalhistas, como plano de saúde, por mais dois anos. A medida não pegou ele, nem ninguém da direção do canal, de surpresa. Falabella estava incomodado — e não escondia sua insatisfação de ninguém — há tempos pelo o que chamava de “desprestígio” por parte de Silvio de Abreu, o todo-poderoso da dramaturgia da empresa.
Prometida para ir ao ar na Globo, a série humorística Eu, a Vó e a Boi estreou na plataforma GloboPlay. Miguel Falabella ficou incomodado, pois achou que a qualidade de seu produto merecia estar na TV aberta, como havia sido prometido. Sentiu-se boicotado, e não foi pela primeira vez. O mesmo vale para a Brasil a Bordo: prevista para entrar na grade da Globo em 2016, o produto foi adiado pela queda do avião do Chapecoense. Ficou sem clima rir de uma tragédia de avião, com toda razão. Ocorre que a série depois estreou na GloboPlay, em 2017, sem uma grande ação de marketing para promovê-la, e só chegou à Globo em 2018.
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Clique e AssineMiguel Falabella tem uma história de glórias no canal da família Marinho. Ele foi apresentador do Vídeo Show, em seus tempos áureos, e esteve à frente de sucessos da TV nacional, como Sai de Baixo e Pé na Cova, entre muitos outros.