O presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, bem que tentou estar sob os holofotes da premiação via vídeo, ideia rejeitada pela Academia, que não quis saber de guerra na festa. Mas o tema sério preferido das celebridades estava lá, ainda que na forma de uma discreta fitinha azul pregada ao blazer que deixava o cantor Lenny Kravitz com o torso à mostra e à sedosa blusa azul-petróleo de Cate Blanchett, 53, onde se lia #withrefugees, em apoio aos milhões de refugiados do país. A sempre deslumbrante atriz, que saiu sem a estatueta pela atuação em Tár, também aproveitou para vislumbrar o futuro para além do tapete: “A vontade de me aposentar não é ocasional. Penso diariamente, com certeza”.
Publicado em VEJA de 22 de março de 2023, edição nº 2833