Em meio aos solavancos da política francesa (leia na pág. 58), Brigitte Macron, 71 anos, a primeira-dama do país, subitamente se viu arrastada para o redemoinho de maledicências das redes, onde espalhou-se um boato de que seria uma mulher trans. Por trás dos dourados portões do Palácio do Eliseu, diz-se que ela estrilou, mas não deixou transparecer nada, sempre bem equilibrada sobre seus saltos agulha. E respondeu pelas vias judiciais, onde duas mulheres acabam de ser condenadas por tê-la difamado. Mas são outros os holofotes que hoje interessam a normalmente discreta Brigitte. Quem acompanha a série Emily in Paris pode vê-la no papel de si própria, num trecho da trama em que contracena com a protagonista vivida por Lily Collins, uma americana que não para de se espantar com os peculiares ritos da Cidade Luz. “Foi uma honra ela aceitar o convite”, derramou-se Lily, que destacou o traquejo da primeira-dama, que num passado muito, muito distante foi professora de teatro.
Com reportagem de Giovanna Fraguito e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 27 de setembro de 2024, edição nº 2912