Preterido na mais recente eleição para ingressar no panteão dos imortais da Academia Brasileira de Letras (o escolhido foi o economista Eduardo Gianetti), Sergio Bermudes, 74 anos, segue acalentando o sonho de trajar o fardão e trabalha firme por isso. Ainda não há cadeira à vista, mas o advogado não cessa as costuras de bastidor. “Não me considero derrotado e vou me candidatar de novo”, anuncia ele, que vem agendando encontros com figurões da casa fundada por Machado de Assis. Entre um chá e outro, o que se diz é que sua saúde fragilizada, sequela da Covid-19, que o levou a passar seis meses no hospital e afetou sua audição, pode ser uma barreira. Bermudes dá de ombros. “Estou ótimo”, garante.
Publicado em VEJA de 26 de janeiro de 2022, edição nº 2773