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O impacto sobre o único atleta brasileiro em Paris que não tem rede social

Especialistas discutem consequências na carreira de líbero da seleção masculina de vôlei

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 ago 2024, 07h00

Nos tempos atuais, em que as redes sociais são tão presentes na vida de qualquer pessoa, e ainda mais aquelas consideradas públicas, viver sem uma conta no Instagram, X, Facebook ou Tik Tok parece inimaginável. Não para o líbero da seleção masculina de vôlei, Thales. Ele é o único dentre os quase 280 atletas do Time Brasil a não ter nenhuma rede social. Em entrevista concedida em setembro de 2022, para o site Web Vôlei, Thales brincou com a situação. “Algumas pessoas falam que preciso criar um perfil nas redes sociais, dizem que poderia virar um influenciador. Mas não levo jeito. Não tenho nada contra as redes sociais, elas são um canal importante de divulgação”, disse.

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“Seria um preciosismo do profissional de marketing, apenas porque vive das redes sociais, dizer que um atleta não pode viver sem entrar nesse universo. É o atleta que define como gerar a sua carreira e é apenas ele que pode tomar essa decisão. Há pontos positivos e negativos em não entrar nesse meio. Ao mesmo tempo que se mantém fora de uma comunidade que por muitas vezes pode ser tóxica após uma derrota, ele também perde oportunidades muito interessantes comercialmente”, analisa Wagner Leitzke, líder do marketing digital da End to End, produtora de conteúdo oficial das redes sociais do Time Brasil durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024.

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Edmar Bulla, fundador do Grupo Croma, lembra que o Brasil possui o maior número de influenciadores comparado a outros países. Muitas vezes, eles possuem mais seguidores do que marcas. Esportistas que possuem autoridade e relevância são potenciais influenciadores. “A ação pode ser uma fonte de receita importante em um país no qual patrocínios são difíceis e escassos. No mais, as marcas estão hiperconectadas porque os brasileiros também estão: mais de 62% querem aprender sobre marcas em redes sociais, e quase 72% pesquisam sobre marcas e convertem isso em compras. Ainda, 52% seguem algum influenciador. Para que um esportista seja um influenciador, ele precisa antes de tudo ser um bom esportista. Se a relação é saudável, que venham muitas selfies e publis”, aponta.

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Na delegação brasileira que viajou às Olimpíadas, o surfista Gabriel Medina é quem tem o maior número de seguidores no Instagram, com 11,4 milhões, seguido pela skatista Rayssa Leal, com 8,1 milhões. Sempre que Thales é destaque, por sinal, seus companheiros de time e seleção costumam marca-lo nas fotos com a hashtag #thalesseminsta, como forma de descontrair e brincar com o jogador. Também há dois anos, uma página foi criada com o perfil dele, @thaleshoss17, mas o próprio perfil se identifica como uma página de fã clube, dedicada ao líbero da seleção brasileira e do clube Luk.

“Por mais que seja algo raro, é possível que um esportista de alto nível toque sua carreira sem estar presente nas redes sociais. No entanto, esta precisa ser uma escolha madura, pois cada vez mais os influenciadores têm se tornado plataformas de comunicação para as marcas chegarem de um jeito mais direto ao público”, pontua Renê Salviano, CEO da Heatmap e especialista em marketing esportivo, e que faz a captação de contratos entre marcas envolvendo profissionais do esporte. “É possível não ter uma conta em rede social, mas a chance do atleta obter um patrocinador cai drasticamente”, complementa Fábio Wolff, sócio-diretor da Wolff Sports e especialista em marketing esportivo, e que faz a captação de contratos entre marcas envolvendo profissionais do esporte.

O atleta da seleção brasileira de vôlei com mais seguidores no Instagram é Bruninho, com 1,7 milhões. Já no feminino, é Gabi e Rosamaria quem lideram, com 1,4 milhão e 1,3 milhão, respectivamente. Ambos, inclusive, estão no Top-10 com mais seguidores nas redes sociais entre todos os atletas brasileiros que disputam os Jogos de Paris.

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