Em uma experiência duríssima para um adolescente de 16 anos, Tomás Covas acompanhou, grudado a seu lado, os últimos momentos do pai, o então prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que morreu em maio após luta intensa contra um câncer agressivo. Antes disso, Tomás passou o período mais crítico da pandemia praticamente “internado” no gabinete do prefeito, já doente, o que atiçou ainda mais nele o pendor familiar para a política.
Filiado ao PSDB, o jovem Covas fez uma espécie de estágio com o secretariado do governador João Doria, de quem foi cabo eleitoral nas prévias para a escolha do candidato do partido à Presidência (Doria ganhou). Voos maiores, no entanto, ainda devem demorar. “Quero fazer faculdade antes”, avisa Tomás, que pretende estudar direito e está de malas prontas para um intercâmbio em Nova York.
Publicado em VEJA de 29 de dezembro de 2021, edição nº 2770