A dinastia reinante mais antiga do mundo, a japonesa, corre o risco de ser extinta em decorrência de uma lei que impede as mulheres de se sentarem como regentes no Trono do Crisântemo. Hoje, a família imperial do Japão conta com apenas 17 membros, dos quais cinco são homens, sendo quatro deles com mais de 58 anos. A crise fez com que a princesa Aiko, 22, única filha do Imperador Naruhito e da Imperatriz Masako, seja cotada para o cargo de imperatriz.
Há algum tempo, pesquisas sobre a hipotética entronização de uma mulher, publicadas pela televisão pública NHK e pelo jornal Mainichi, tiveram respostas positivas, ultrapassando os 80%. Mesmo assim, a candidatura de Aiko a imperatriz tem pouco apoio político e foi descartada pelo menos duas vezes como uma possível solução para a crise da família imperial. Ao aderirem à sucessão patrilinear, mulheres como Aiko são destituídas do seu título imperial quando se casam. Portanto, o primeiro na linha de sucessão ao trono é o príncipe Akishino, irmão do atual imperador, aos 58 anos. Akishino é seguido por seu único filho, o príncipe Hisashito, de 17 anos. O apoio popular ainda não animou os políticos. A conferir.