Não foi de primeira: a amazonense Mayra Dias, 26, vencedora da mais recente edição do Miss Brasil, começou a participar de seletivas do concurso de beleza em 2011. Foi gongada dois anos seguidos, em casa. “Era apenas uma menina com sonhos, mas sem preparação”, diz. Desde então, ela realmente se preparou para ganhar a faixa e o prêmio de 100 000 reais: diminuiu o nariz, pôs silicone nos seios e clareou os dentes. Mas ela atribui a vitória às sessões de coaching que fez em Manaus (é tudo uma questão de, digamos, beleza interior). Se Monalysa Alcântara, miss em 2017, levantou a bandeira do combate ao racismo, Mayra, formada em jornalismo, está interessada em pautas ambientais, e diz que deseja ser “a porta-voz da Amazônia”. “Miss não pode mais ser vazia”, postula Karina Ades, diretora do concurso.