Com mais de 10 milhões de execuções no Spotify e dois álbuns, Luedji Luna — nome que representa amizade na língua angolana chócues — se firmou como cantora revelação em 2020. Nascida em Salvador e criada no interior paulista, Luedji, de 32 anos, cresceu em meio à militância negra dos pais. Ela, porém, só queria saber de cantar e tocar. “Não faço parte de organizações raciais, mas uma cantora branca em ascensão consegue ter mais publicidade que uma artista negra no Brasil”, lamenta.
Publicado em VEJA de 9 de dezembro de 2020, edição nº 2716