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Juliano Cazarré explica por que não usa anticoncepcional com a mulher

Ator fala a VEJA: ‘Família grande dá trabalho, mas tem recompensa’

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 21h10 - Publicado em 14 set 2023, 07h01

Recentemente, Juliano Cazarré e sua família viveram um drama com a caçula, Maria Guilhermina, de 1 ano, que precisou fazer quatro operações no coração devido a uma doença rara. Agora em casa, ela se juntou a ele e a mãe, Letícia, 39, e aos outros quatro irmãos, Vicente, Inácio, Gaspar e Maria Madalena. Em conversa com a coluna, o ator de 42 anos, no ar na novela das 7 da TV Globo, Fuzuê, fala das relações familiares e por que não usa anticoncepcional para evitar gravidez. Há duas semanas, o casal contou publicamente que terá mais um filho.

Da onde você e sua mulher tiraram força para superar o drama com a caçula? Da fé, com certeza, é o que mais nos moveu, o que mais nos segurou, porque a gente entende que Deus apresenta a cruz para quem ele ama. A gente recebeu essa cruz no final da quaresma do ano retrasado, quando soube que teria uma filha com problema de coração. A gente sabe que só um Deus que nos ama chamaria para carregar a cruz junto com ele. A gente entende que o sofrimento faz parte da vida, em nenhum momento se desesperou. Estamos passando por tudo isso com fé e esperança de que ela vai superar isso, que vamos vê-la sorrir, brincar, crescer.

Como estão os outros filhos diante da recuperação dela? Todos participam, vivem isso. O Gaspar e a Madalena são menores, tenho a compreensão deles de criança. Já os mais velhos entendem que ela tem uma situação bastante delicada e todo mundo passa pelo quarto dela ao longo do dia, todo mundo faz visitinha, brinca com ela, ela reconhece os irmãos. Esse carinho deles é o melhor que podem fazer.

Que tipo de pai você é? Um pai presente seria a palavra que mais me define. Sei que o mais velho quer ser jogador de futebol, que o Inácio tem os dramas dele, mas é um menino muito intelectual, que gosta de ler. Gaspar é um menininho inteligente, tento canalizar essa inteligência para o bem. Estou sempre junto deles, proporcionando momentos divertidos, dividindo uma refeição, contando uma história na hora de dormir. Dou muito beijo, abraço eles o tempo todo e às vezes vejo que mais do que uma palavra, eles precisam de um abraço.

Sonhava em ser pai de tantos? Não, nunca imaginei. Fico muito surpreso quando olho a família numerosa que a gente tem hoje em dia. Fiquei feliz quando a Letícia falou: ‘vamos ter mais um’. Na hora meu coração gritou: ‘claro, vamos’. Porque poderia ter parado nos dois primeiros, mas a gente se abriu para ter uma família numerosa. Tem sido uma jornada muito gostosa, edificante. Família grande dá trabalho, mas ao mesmo tempo a recompensa é incalculável.

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Por que não pensaram em ‘encerrar’ com a Maria? A gente é um casal aberto à vida. Sei que é uma proposta que parece meio anacrônica nos dias de hoje, mas é aquilo que a gente falou quando se casou no religioso, que a gente vai ter todos os filhos que Deus mandar, a gente está vivendo isso.

Vocês não evitam de nenhuma forma? Nenhum anticoncepcional? Não, de nenhuma forma.

Como você passa sua religião no dia a dia a eles? É uma família católica e eu me sinto no direito total de ensinar meus filhos dentro dessa mesma fé. Eles vão com a gente na missa, faz catequese no lar, explicar o que é fé, quem foi Jesus, o que é a Trindade, o que significa receber a comunhão. Mas respeito algo fundamental para todo católico, a liberdade de cada ser humano. Todo mundo nasce livre, é Deus que nos faz livres e eles são livres, mas eu, como pai católico, tenho a obrigação de dar formação.

Qual é a reação deles? O Inácio pediu para ser coroinha, não foi uma coisa que eu ou a mãe sugerimos, ele falou: ‘pai, quero começar a servir na missa lá do padre Mateus’. Daí conversamos com o padre e ele está fazendo uma preparação para servir de coroinha na missa. A gente fica muito feliz.

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Como você e sua mulher se dividem em casa? A coisa aqui é um pouco caótica, tem dia que é cedo, que é tarde, que entra noite adentro… A gente vai resolvendo a cada dia. Quando acordamos, a gente entende como vai ser o meu dia, como vai ser o dela. A gente divide as tarefas, ajudo muito pela manhã, porque é mais normal eu trabalhar à tarde. Por exemplo, hoje levei os mais velhos no colégio, levei o Gaspar na creche, fui no jíu-jítsu com ele, depois fomos na missa. Saí de lá, passei no hortifrúti, deixei as frutas em casa. Depois fui para uma reunião de trabalho. Busquei os meninos no colégio e estou aqui agora dando entrevista. Dá para fazer tudo, é só não perder tempo nas redes sociais.

De onde vem essa energia? O meu trabalho é o que bota pão na nossa mesa, então não pode ser negligenciado. E a família é muito importante para mim. Então tento fazer tudo da melhor maneira possível. Às vezes o trabalho me chama mais, às vezes a família me chama mais, e a gente dá um jeito. Tem que dar um jeito.

 

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