J.K. Rowling, 58, foi removida do espaço dedicado à história de Harry Potter no Museu de Cultura Pop em Seattle, nos Estados Unidos. Segundo relatou gerente de projetos Chris Moore no site oficial do museu, o nome e imagem da autora dos livros foram retirados. “Você verá os artefatos sem nenhuma menção ou imagem da autora. Afinal, Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint [atores do filme] são aliados incrivelmente vocais (da comunidade LGBT). Devemos esquecer o trabalho deles agora que a autora original é terrível? Não estou nem falando em ‘separar a arte do artista’, mas sim em dar o devido crédito”, diz a publicação.
A remoção ocorre como resposta aos comportamentos transfóbicos da autora nos últimos anos. Em 2020, J.K Rowling publicou um artigo em que questiona os direitos de pessoas transgêneras e aponta dados de indivíduos que se arrependeram da transição. “Estou preocupada com a grande explosão de mulheres jovens que querem fazer a transição e também com o índice de pessoas que estão fazendo o processo oposto, porque eles se arrependeram dos passos incluindo alteração permanentes de seus corpos e infertilidades”, declarou ela, causando indignação.