Nem tudo é má notícia durante a quarentena. Foi neste período de pandemia que a violonista Gabriele Leite recebeu a carta de aprovação de uma bolsa de mestrado integral na Manhattan School of Music, em Nova York, uma das mais prestigiadas do mundo das artes. “Fiquei atônita com a notícia”, diz. Se tivesse de pagar pelo curso de dois anos, precisaria desembolsar 160 000 dólares. Aos 22 anos, Gabriela toca violão desde os 7 — sempre como bolsista de projetos sociais e conservatórios. De 2016 pra cá, ela frequenta o Cultura Artística, de São Paulo, sem desembolsar nem um tostão. “Sou filha de um mecânico industrial com uma costureira, precisei de muita ajuda. Sempre persisti e me dediquei.” Gabriele inicia sua jornada nos Estados Unidos no dia 9 de setembro.
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Clique e AssinePublicado em VEJA de 1 de julho de 2020, edição nº 2693