Cintia Araium, foi dispensada do cargo de assessora de comunicação de Marcos Mion no final do mês passado sob alegação de que, segundo ela, “militava demais nas redes sociais”. Em dado momento, ela disse que Mion se preocupava que isso pudesse atrapalhar os negócios dele com diferentes marcas. “Curiosa que a justificativa para a minha dispensa foi: ‘Você está militando sobre tudo, já te falei sobre isso. Você me representa, [se] isso chegar nas (sic) marcas é ruim’. Duvido muito que tenham tempo de ver meus posts defendendo o padre Júlio ou os direitos das mães-solo. Mas se essas marcas ficaram sabendo que não compactuo com todas as ideias de quem me paga, já valeu cada postagem”.
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Agora, ela voltou às redes para fazer desabafo. Mesmo sem citar diretamente o nome do apresentador, falou sobre a falta de valorização profissional ao compartilhar uma reportagem sobre envelhecimento com qualidade de vida. “A elite que precariza seu trabalho, te paga menos de um terço do valor real, sem índice de reajuste, sem qualquer direito ou benefício (mesmo que maquiado em contrato de PJ). Aliás, que contrato? Nunca vi. A realidade é adoecer e ser desligada da pior maneira — e aos 51 anos — sem receber um real sequer, após mais de uma década de dedicação pessoal e intransferível, fazendo muito mais que minhas funções, sem limites de horário ou respeito a fins de semana e férias”. Em seguida, Cintia usou o mesmo termo que o apresentador da TV Globo, que coloca “ola” em várias palavras, como “Fazendola”, “Globola” e “Caldeirola”: “Fui burra? Ingênua? Caí na conversola”.