Não é só “arminha” com as mãos. O símbolo que os bolsonaristas mais fazem também está presente no dia a dia de outras formas. O bolo de aniversário de Eduardo Bolsonaro reproduziu uma caixa com revólver e munição. Seus 38 anos foram assim comemorados – e ostentados – nas redes sociais. Caçula entre os homens, Jair Renan já postou várias vezes idas à academia vestindo uma camisa repleta de munições. Essa temática do armamento não só se relaciona com o pensamento político do presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus filhos, como conota a relação de naturalidade que eles mantêm em seus estilos de vida. Ao trazerem “armamentos” para o cotidiano, a imagem que passam é que todo mundo pode e deve se armar.
Se nem a morte de Marcelo Aloizio de Arruda, guarda civil municipal alvejado com tiros por comemorar seus 50 anos com uma festa temática do PT, foi suficiente para dar trégua a esta associação imagética das armas, até as eleições tem tudo para que se reforce o “perigo” como algo normal.
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