A noite de celebração do 30° Prêmio da Música Brasileira, que aconteceu nesta quarta-feira, 31, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, foi marcada pela homenagem à cantora Alcione.
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Sem tempo e microfone aberto aos vencedores de cada categoria, não houve oportunidade para discursos acalorados, agradecimentos ou mesmo protestos políticos, como de costume nessas ocasiões. Ainda assim, mesmo sem microfone, uma tentativa de protesto chamou atenção. Chico César, que venceu na categoria Lançamento em Canção Popular, ao lado de Felipe Cordeiro, com De Amor, Amor, fez uma breve tentativa de discurso, no gogó, na entrega do prêmio. “Eu sei que não podemos falar, mas muda o marco temporal! Muda o marco temporal!”, declarou. O protesto foi reafirmado pelo cantor Emicida, momentos depois no mesmo palco. “Como bem disse Chico, não ao marco temporal!”.
Marco temporal é uma tese jurídica segundo a qual os povos indígenas têm direito de ocupar apenas as terras que ocupavam ou já disputavam em 5 de outubro de 1988, data de promulgação da Constituição. O projeto foi aprovado pela Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 30, e segue para o Senado.
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