“Inacreditável”. É assim que o engenheiro Leniel Borel, pai de Henry, comentou a decisão da Justiça de conceder prisão domiciliar à mãe de seu filho, Monique Medeiros, acusada de homicídio triplamente qualificado. Presa há quase um ano, Monique saiu da cadeia na última terça, 5, após a juíza Elizabeth Machado Louro entender que ela corria “um risco à sua integridade física”.
Contrário à soltura, Leniel vai participar de uma manifestação na próxima segunda-feira, 11, às 9h, em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no centro da cidade. O protesto está sendo organizado pelos grupos Henry Borel, Henry Borel Eterno e NAVV.
“Meu sentimento é de revolta. Meu filho foi assassinado, com participação da mãe, e teve 23 lesões. Nada justifica ela ter sido solta“, desabafou Leniel, que autorizou a realização do ato para cobrar justiça pela morte do filho.
“Respeito, mas não concordo com essa decisão. Se precisar, vou recorrer até o STF para que ela volte à prisão“, diz Leniel, que teme ainda que o ex-vereador Dr. Jairinho seja beneficiado por uma resolução semelhante.
Nesta sexta, 8, o Ministério Público recorreu e pediu a magistrada considere os argumentos contra Monique.