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As cinco maiores polêmicas da Olimpíada de Paris

Poluição, vermes na comida e prisões foram alguns dos registros que marcaram os Jogos

Por Nara Boechat Atualizado em 11 ago 2024, 21h55 - Publicado em 10 ago 2024, 18h00
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  • A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, no Rio Sena
    A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, mergulha no Sena para demonstrar que o rio está limpo o suficiente para receber eventos aquáticos dos Jogos Olímpicos - 17/07/2024 (JOEL SAGET / POOL/AFP)

    Os Jogos Olímpicos de Paris terminam com muitas medalhas espalhadas pelo mundo e algumas polêmicas registradas em Paris. Durante as últimas semanas, choveram notícias sobre a situação do rio Sena, muitas reclamações sobre as instalações dos atletas na Vila Olímpica e até acusações de gestos supremacistas. Para quem não conseguiu acompanhar os acontecimentos, a coluna GENTE destacou algumas das maiores polêmicas que vão deixar marcas em Paris 2024.

    Ouro em poluição – Um dos assuntos que mais dominaram a cobertura da Olimpíada foi a situação do rio Sena, em Paris. Desde o começo da competição, diversos atletas reclamaram da poluição do local, que chegou a causar o cancelamento de atividades e problemas de saúde em alguns competidores.

    Na quarta-feira, 7, dois atletas do triatlo de Portugal informaram que tiveram uma infecção gastrointestinal após terem nadado no rio. A equipe da Bélgica, por exemplo, decidiu não participar da prova devido ao estado de saúde de Claire Michel, diagnosticada com a bactéria. Jolien Vermeylen, outra triatleta belga, comentou que “viu e cheirou coisas que preferia não pensar”, durante a prova individual.

    Os problemas não se restringiram aos dois países. O suíço Adrien Briffod desfalcou o time do seu país na mesma prova do triatlo por causa de uma infecção gastrointestinal. E o seu substituto, Simon Westermann, também ficou de fora por apresentar o mesmo problema do colega.

    E olha que a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, mergulhou no Sena para demonstrar que o rio estava limpo o suficiente para receber eventos aquáticos.

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    Comida na Vila Olímpica – Os restaurantes da Vila Olímpica também foi alvo de muitas críticas por parte dos atletas. O nadador Adam Peaty, 29, detonou, em entrevista, o nível do serviço no local, afirmando que estavam encontrando vermes na comida servida. “Em Tóquio a comida é incrível. No Rio, era incrível. Mas desta vez? Não há opções de proteínas suficientes, há longas filas, temos que esperar 30 minutos por comida. Eu gosto de peixe, e as pessoas estão achando vermes no peixe. Não é bom o suficiente”, relatou Peaty.

    Uma das questões levantadas pelos Jogos de Paris é a sustentabilidade, prometendo reduzir em 60% a carne das refeições. “Eu preciso de carne para performar”, criticou o britânico.

    Boatos sobre atleta argelina – A atleta argelina, Imane Khelif, foi acusada erroneamente de ser trans após uma luta em que sua adversária, a italiana Angela Carini, desistiu depois de ser golpeada em 46 segundos. A polêmica viralizou nas redes sociais, inclusive sendo atacada por famosos como a autora de Harry Potter, J.K Rowling, e foi preciso que o diretor de comunicação do COI desmentisse a informação.

    “A boxeadora argelina nasceu mulher, foi registrada como mulher, viveu sua vida como mulher, lutou boxe como mulher, tem registro de mulher no passaporte. Não é um caso de transgênero”, informou Mark Adams. Vale lembrar que na Argélia é proibida a transição de gênero.

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    Prisão de atletas – Os Jogos também registraram um caso de prisões. O lutador Mohamed Ibrahim El-Sayed, do Egito, foi denunciado tocar nas nádegas de uma mulher em uma cafeteria e acabou detido por agressão sexual.  Segundo um jornal local, o atleta de 26 anos, que foi medalhista de bronze na luta greco-romana em Tóquio, estaria completamente bêbado no momento. Em nota, o Comitê Olímpico do Egito afirmou que o lutador será investigado pela entidade governamental do esporte.

    Mas essa foi a segunda prisão registrada durante o evento. O australiano Thomas Craig, 28, foi preso ao tentar comprar cocaína em Paris. O atleta é medalhista olímpico e considerado um veterano na seleção australiana de hóquei.

    Gesto supremacista – Outro caso que gerou grande repercussão negativa durante os Jogos foi o gesto feito por Noémi Gelle, treinadora da equipe de ginástica rítmica da Hungria. Ela foi flagrada pelas câmeras fazendo um gesto com as mãos que se assemelha ao símbolo usado por grupos de supremacia branca e neonazistas, conhecido como “White Power” (poder branco, em português).

    Nas imagens, a técnica acena para as câmeras e em seguida junta as pontas do polegar e do indicador, colocando os outros dedos para cima. Deste modo, formou-se as letras W (White) e P (power). Os internautas não perdoaram o flagrante e detonaram Gelle. “Não é um ‘ok'”, disse um usuário do X. Já outro comentário pedia alguma ação do Comitê Olímpico Internacional. “Não vai ter punição?”.

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