Após perder a nora e o neto na trágica queda de avião na Bahia, em novembro de 2019, que teve cinco vítimas no total, o arquiteto Jorge Elias se voltou para a espiritualidade e quer retribuir as oportunidades que teve. Ele fará de graça a restauração da imponente Associação Comercial da Bahia, um prédio erguido em 1811. Será o primeiro projeto da Fundação Jorge Elias, criada para restaurar edifícios. Em São Paulo, organiza uma espécie de festival do desapego: colocou à venda louças e poltronas e parte de seu acervo de roupas. “Aprendemos na vida a não nos agarrar a coisas materiais, mas aos momentos de alegria”, diz.
Publicado em VEJA de 12 de agosto de 2020, edição nº 2699