O proprietário do X e bilionário Elon Musk entrou em briga com outro país, após a rede social ser desativada no Brasil. Do outro lado do mundo, o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, criticou no sábado, 14, o empresário que chamou o governo australiano de “fascista” por anunciar um projeto de lei para fazer com que as redes sociais paguem multas se não conseguirem controlar notícias falsas.
“Bem, as redes sociais têm uma responsabilidade social. Se o senhor Musk não entende isso, isso diz mais sobre ele do que sobre o meu governo”, disse Albanese. O projeto prevê que as redes sociais e plataformas digitais poderão ser multadas em até 5 por cento de sua receita global se divulgarem notícias enganosas e falsas que causem danos graves. Segundo as autoridades do país, a proposta visa combater os graves danos causados pela distribuição de desinformação à segurança, à saúde e ao bem-estar dos australianos, bem como à democracia, à sociedade e à economia da Austrália.
O único que discordou foi Musk: “facista”, escreveu em sua conta no X, compartilhando a notícia sobre o projeto. O assessor do Tesouro australiano, Stephen Jones, chamou os comentários de Musk de “loucura”, enfatizando que a lei proposta é um exercício da “soberania” do país para manter seus cidadãos “a salvo de fraudadores e criminosos”.